Vans com mais de 500 mil km e pneus carecas revelam a verdadeira cara da gestão: propaganda enganosa e alunos à mercê do descaso
Em Fartura, a farra do boi parece estar solta e a cidade caminha para um buraco sem precedentes, onde tudo é permitido e a propaganda oficial pouco tem a ver com a realidade. O exemplo mais recente vem do transporte escolar: em uma matéria divulgada pelo próprio prefeito, prometia-se vans zero quilômetro para transportar os alunos. A realidade, no entanto, é outra: veículos com mais de 500 mil quilômetros rodados, pneus carecas e ar-condicionado que não funciona — um verdadeiro retrato do descaso com quem deveria ser prioridade.
E como diz o ditado, “quem tudo quer, tudo perde”. Aqui, quem perdeu foram os alunos, que seguem sendo tratados como coadjuvantes nesse teatro de vaidades e interesses políticos. Outra máxima não poderia ser mais verdadeira: “dinheiro fácil, problemas certos” — porque as promessas de modernização do transporte escolar se transformaram em problemas antigos, gastos jogados fora e alunos desconfortáveis, sob a total omissão de quem deveria cuidar disso.
E a pergunta que não quer calar: onde está a Secretaria de Educação? Será que a preocupação está com a qualidade do ensino e a segurança dos alunos, ou o foco estaria na briga pessoal com Dayane Zambon, que segue dando ordens no setor de transporte como se fosse a dona do pedaço? Aqui, a parábola do homem que encontrou ouro e perdeu tudo parece perfeita: promessas de vans novas foram anunciadas como tesouro, mas a ganância, o descuido e os interesses pessoais transformaram tudo em sucata.
Em Fartura, mais vale um pássaro na mão do que dois voando, mas os nossos alunos nem pássaro têm: apenas promessas quebradas, vans cansadas e descaso oficial. Enquanto isso, o show de propaganda continua, e os responsáveis seguem rindo por trás das fotos oficiais.
Conclusão: O transporte escolar é só mais uma prova de que, nesta gestão, em vez de cuidar das prioridades, faz-se espetáculo com o que deveria ser obrigação. E, no final, quem paga o preço não são os protagonistas do palco político, mas os estudantes, que merecem respeito e dignidade.