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Luxo, lixo e política: o contraste que revolta os farturense

Enquanto Fartura enfrenta uma das piores fases da sua história, autoridades exibem regalias e gastos que afrontam o bom senso.

A desconexão entre a classe política e a realidade do povo brasileiro não é novidade. Mas em Fartura, esse abismo ficou escancarado. Enquanto o município enfrenta falhas graves na coleta de lixo, falta de medicamentos e crianças sem materiais escolares básicos, os representantes eleitos parecem viver em outro mundo — um mundo de luxo e privilégios.

Desde o início da gestão de Marcão do Haras e Célia do Zé, cresce o sentimento de frustração entre os moradores. Até antigos apoiadores admitem: “Fartura está abandonada. Parece cidade de faroeste.

O cenário político também não inspira confiança. Com CPIs tramitando na Câmara Municipal, o presidente do Legislativo tem chamado atenção ao desfilar com um veículo de luxo avaliado em mais de R$ 170 mil, enquanto a população luta para conseguir transporte digno para tratamentos de saúde em cidades vizinhas.

Agora, é o próprio prefeito Marcão do Haras que entra em cena. Por meio de processo licitatório, a Prefeitura está locando um veículo para uso exclusivo do gabinete, com previsão orçamentária de quase R$ 100 mil. O gasto, em meio à crise que atinge a cidade, soa como um tapa na cara da população.

A pergunta que ecoa nas ruas é simples: em meio a tantas carências, era mesmo prioridade garantir mais conforto ao prefeito?

Enquanto as crianças seguem sem cadernos, o lixo se acumula nas esquinas e os serviços públicos desmoronam, os líderes de Fartura continuam blindados em carros de luxo e cercados de privilégios.

No fim das contas, quem vive no luxo são eles. Quem vive no lixo é o povo.

Clique na imagem abaixo e acesse o link da licitação: