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Saúde em Fartura está doente!

A Pasta volta a ser questionada após puérpera relatar retorno para casa de ônibus por falta de transporte adequado

A administração municipal de Fartura, lideradas pelo prefeito Marcão do Haras e pela vice Célia do Zé, enfrenta novas críticas após um relato publicado nas redes sociais pelos pais Ryan Adrian e Bruna Alessandra, no grupo Fartura, politicamente incorreto, no Facebook. O casal tornou pública a situação vivida após o nascimento do bebê, destacando falhas no atendimento e na logística da Saúde Municipal.

Segundo o relato de Bruna, ela foi internada na segunda-feira, no Hospital da Unespe, em Rubião Júnior, no município de Botucatu, encaminhada pelo Posto de Saúde de Fartura por se tratar de uma gravidez de alto risco. Após passar por uma cesariana na terça-feira, permaneceu internada até a última sexta-feira. Ao receber alta, a equipe do hospital teria solicitado à Secretaria Municipal de Saúde o transporte adequado para a paciente e o recém-nascido — pedido que, segundo a publicação, não foi atendido.

Bruna afirma que foi informada de que não havia carro, nem ambulância disponíveis para buscá-la. Com 11 pontos de cesária, ela relata ter sido obrigada a retornar para Fartura de ônibus, junto com o bebê recém-nascido e ela com procedimento cirúrgico recente.

O caso ganhou repercussão no grupo, gerando manifestações de apoio ao casal e críticas à atual gestão, especialmente pela recorrente reclamação sobre falta de veículos e dificuldades no transporte de pacientes para consultas, retornos hospitalares e outras necessidades de Saúde.

Embora o município possua veículos destinados ao setor, o episódio reforça a percepção de desorganização e falhas de gestão, especialmente diante de compromissos assumidos pela administração — como melhorar o atendimento a gestantes, agilizar exames e oferecer suporte adequado em situações sensíveis.

Vale ressaltar que, recentemente, o Gabinete do Prefeito contratou, por meio de processo licitatório, a locação de um veículo de luxo destinado exclusivamente ao uso institucional. O automóvel teria se envolvido recentemente em um acidente de trânsito — felizmente sem vítimas —, mas, segundo relatos de populares, sofreu danos significativos e estaria atualmente fora de circulação.

A situação gerou indignação entre alguns moradores, que afirmam que veículos adquiridos na gestão anterior para uso exclusivo da Saúde estariam sendo, supostamente, utilizados por outras secretarias do governo municipal. Enquanto isso, a população aponta que permanece à mercê de um sistema que deveria garantir suporte adequado, especialmente em situações de urgência e vulnerabilidade, como prometido em Campanha para ludibriar a população mais vulnerável de Fartura.

Até o momento, a Prefeitura não se manifestou oficialmente sobre o caso relatado pelos pais.

O episódio reacende o debate sobre responsabilidade administrativa, planejamento e eficiência no atendimento à população. Em situações que envolvem gestantes e recém-nascidos, especialistas apontam que o mínimo esperado é a garantia de transporte adequado e apoio institucional, evitando riscos e desconfortos adicionais às famílias.