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Investimento de R$ 6,8 milhões leva pavimentação a bairros de Carlópolis

Obras no Distrito Nova Brasília e na Vila Rural são viabilizadas pelo Programa Asfalto Novo, Vida Nova A prefeitura de Carlópolis comunicou, nesta quinta-feira, um investimento de R$ 6,8 milhões destinado às obras de pavimentação no Distrito da Nova Brasília e na Vila Rural. O recurso foi obtido por meio do Programa Asfalto Novo, Vida Nova, com apoio do deputado estadual Romanelli, do secretário das Cidades, Guto Silva, e do Governo do Estado. Segundo a administração municipal, o objetivo é melhorar as condições de mobilidade urbana, ampliar a segurança viária e fortalecer o desenvolvimento das comunidades atendidas. A iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à infraestrutura local. A prefeitura afirmou que continuará buscando investimentos para ampliar a qualidade de vida dos moradores e incentivar o crescimento do município. Fonte: Assessoria

Será que o crime compensa? Em Fartura veremos nos próximos dias

Relatório da CPI contra o vereador Luiz Timburi será votado nesta sexta às 10h e pode expor, de vez, o rumo ético da atual legislatura. Muito se fala que o Brasil é o país da impunidade. Especialmente quando o assunto são os chamados crimes de “colarinho branco”, praticados por políticos que acumulam regalias pagas com dinheiro público, contam com proteções garantidas pelo cargo e se valem de acordos internos que os blindam até diante de condutas incompatíveis com o decoro. Fartura vive um período de turbulência desde a posse da atual administração e de uma Câmara “renovada”. Prometeram muito e, até agora, não entregaram nada. O Portal Notícias da Divisa acompanha desde o início o caso que envolve o vereador Luiz Martins de Oliveira Margonato, popularmente conhecido por Luiz Timburi (PSDB), detido pela Polícia Militar em um veículo com placas adulteradas por fitas e carregado com quarenta e cinco placas de grama. Ele trafegava de madrugada logo após o DER registrar boletim de ocorrência sobre furto de grama às margens de uma rodovia. Difícil chamar de coincidência. O caso chegou à Câmara Municipal. Uma CPI foi aberta, composta pelos vereadores José Sildemar Fabro (PL) como presidente, Juliano Damasio (PSDB) como relator e Paulo Leonardo Maia Latanzio (PSB), como membro. As investigações avançaram, autoridades foram ouvidas e o denunciado exerceu seu direito de defesa. No fim, o relator apresentou seu parecer. Segundo Juliano Damasio, as oitivas deixaram claro que o vereador Luiz Timburi praticou atos incompatíveis com o decoro parlamentar. A imagem da Câmara foi exposta por uma ação no mínimo irresponsável, agravada pelas versões desconexas apresentadas por Timburi ao longo da comissão. A sessão que vai julgar o relatório ocorrerá na próxima sexta-feira às 10 horas, horário que, na prática, dificulta a presença da população que trabalha, propositalmente ou não, é uma maneira leviana de afastar a população do Plenário. Segundo apuração, o membro da comissão, vereador Leo Maia, posicionou-se contra o relatório sem apresentar parecer formal. A atitude reforça a postura que adotou desde o início do mandato: omissão, ausência de resultados e submissão como massa de manobra. Resta saber como se comportarão os demais vereadores. Muitos que antes defendiam moralidade e bons costumes passaram 2025 inteiro desmentindo o próprio discurso. Soma-se a isso a possível troca de favores envolvendo outro vereador que também responde por quebra de decoro após, acompanhado de sua família, ameaçar um munícipe em via pública. Se nada mudar e a Justiça não intervir, tudo indica que ele votará para salvar um colega esperando ser salvo depois. A sexta-feira revelará se, em Fartura, o crime compensa. Se a lei que valia para uns deixou de valer para outros. O fato é que o município atravessa um ambiente nebuloso, marcado por conchavos que beneficiam todos, menos quem deveria estar no centro das decisões: o povo de Fartura.

Comoção marca a despedida de jovens no Norte Pioneiro

As cidades de Ribeirão Claro e Guapirama amanheceram de luto na segunda-feira (1º) durante o velório dos três jovens que morreram em um grave acidente registrado no fim da tarde de domingo (30), na PR-218, em Joaquim Távora, sentido Carlópolis. As cerimônias ocorreram após horas de espera pela liberação dos corpos, que estavam no Instituto Médico-Legal (IML) de Jacarezinho. As vítimas foram identificadas como Luís Felipe Ferreira, 21 anos, e José Renato Ramos, 21 anos, ambos moradores de Ribeirão Claro. Eles foram velados na Capela Mortuária e sepultados no Cemitério Municipal, após as 20h. A terceira vítima, Isadora Soares Ferreira, 19 anos, moradora da comunidade Água da Mula, também em Ribeirão Claro, está sendo velada e será sepultada em Guapirama, conforme decisão da família. Os três jovens estavam em um Volkswagen Gol com placas de Ribeirão Claro, que colidiu de frente com outro Gol, de Carlópolis, por volta das 16h30 de domingo. O impacto deixou ambos os veículos destruídos. Luís Felipe e José Renato morreram no local, enquanto Isadora foi socorrida e encaminhada ao Hospital de Joaquim Távora, mas não resistiu aos ferimentos. No outro automóvel estava o cabo da Polícia Militar Juliano Bicudo, 46 anos, que sofreu ferimentos graves. Ele recebeu atendimento no local e foi transferido de helicóptero para Londrina. A passageira, Angélica Aparecida Barbosa, 46 anos, esposa do policial, foi encaminhada ao Hospital de Joaquim Távora. A colisão mobilizou uma grande operação de resgate, envolvendo equipes do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio da Platina, unidades básica e avançada do Samu, além do helicóptero aeromédico. Também participaram a Polícia Militar Rodoviária, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Científica e o IML de Jacarezinho. A área foi isolada e o tráfego controlado durante o atendimento. As autoridades iniciaram a coleta de informações que devem contribuir para esclarecer as causas do acidente. Mensagem de Conforto Neste momento de profunda tristeza, nos faltam palavras para amenizar a dor que os amigos e familiares estão sentindo. A partida dessas pessoas tão especiais deixam um vazio imenso, mas também uma lembrança eterna de amor, alegria e momentos que jamais serão esquecidos. Pedimos que Deus conforte cada coração, trazendo paz, força e serenidade para enfrentar este período tão difícil. Que as boas lembranças sejam luz nos dias escuros e que o legado de carinho, união e bondade permaneça vivo em cada um que teve o privilégio de compartilhar a vida ao lado destes jovens. A dor da saudade é grande, mas o amor é ainda maior — e é esse amor que permanecerá para sempre. Nossos sinceros sentimentos. Estamos juntos, em oração e solidariedade, abraçando cada um com o coração. Deus abençoe a todos!

Homem é preso após ameaçar ex-companheira na frente dos filhos

A Polícia Civil de Taguaí prendeu em flagrante, na manhã desta terça-feira (2/12), um homem de 42 anos suspeito de ameaçar sua ex-companheira, uma mulher de 45 anos, no interior da residência onde ambos ainda viviam com os filhos. O caso ocorreu no centro da cidade e envolveu situação de pedido de socorro velado, enviado pela vítima a um policial civil da cidade, o que motivou a imediata intervenção da equipe. De acordo com os relatos contidos no boletim, a vítima enviou uma mensagem por aplicativo ao investigador, afirmando que não podia falar e que estava sendo ameaçada pelo ex-marido. Após enviar o endereço, ela ainda fez uma ligação silenciosa, que reforçou a suspeita de situação de risco. Diante da comunicação discreta e dos sinais de urgência, dois policiais civis se dirigiram rapidamente ao local para averiguar a ocorrência. Ao chegarem, os agentes foram autorizados pela vítima a entrar na casa. Dentro do imóvel, encontraram a mulher, os filhos menores e o suspeito visivelmente embriagado. Os policiais solicitaram que o homem colocasse as mãos na cabeça, por medida de segurança, porém ele se negou, elevando o tom de voz e demonstrando comportamento agressivo. Diante da recusa, foi necessária a imobilização e o uso de algemas. Ainda na presença dos policiais, o homem voltou a ameaçar a ex-companheira, afirmando que ela “ia ver” por ter acionado a polícia. A vítima relatou que já vinha sofrendo ameaças de morte de forma reiterada e que o relacionamento, após quase três décadas, deteriorou-se gravemente com uso de álcool e drogas por parte do investigado. Informou ainda episódios antigos de agressões físicas, além de constantes intimidações, especialmente depois do arquivamento de medida protetiva anteriormente concedida. A mulher detalhou que, embora separados de fato há mais de um ano, ambos continuavam morando na mesma residência por falta de alternativas, o que teria agravado sua vulnerabilidade. Afirmou ainda que vive amedrontada, que os filhos presenciaram parte das ameaças e que teme seriamente por sua integridade física. Por isso, manifestou desejo de obter novamente medidas protetivas de urgência, caso o suspeito venha a ser solto. O homem negou em depoimento ter ameaçado a ex-companheira e afirmou que nunca houve agressões físicas entre eles. Ele foi preso em flagrante por ameaça no contexto de violência doméstica e está à disposição da Justiça. Caso a privação de liberdade seja mantida na audiência de custódia o preso será removido para uma das unidades do sistema penitenciário. Fonte: Polícia Civil

Colisão frontal na PR-218 deixa três mortos e dois feridos no Norte Pioneiro

Um grave acidente registrado na tarde de domingo (30) no km 31 da PR-218, próximo a ponte do Rio Jacaré, entre os municípios de Joaquim Távora e Carlópolis, no Norte Pioneiro do Paraná, resultou em três mortes e deixou duas pessoas gravemente feridas. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE). A colisão frontal envolveu dois automóveis, um com placas de Ribeirão Claro e outro de Carlópolis. No veículo de Ribeirão Claro estavam três ocupantes: dois morreram ainda no local e o terceiro faleceu após ser encaminhado ao hospital. No carro de Carlópolis estavam um policial militar e sua esposa, ambos com ferimentos graves. Devido à gravidade do acidente, o helicóptero aeromédico do SAMU foi acionado. Um dos feridos foi transportado de forma emergencial para um hospital em Londrina. As outras vítimas socorridas foram levadas para atendimentos em unidades de Saúde de Joaquim Távora. A ocorrência mobilizou diversas equipes de emergência, incluindo Corpo de Bombeiros, SAMU, PRE, Polícia Científica e Instituto Médico-Legal (IML). O trecho da rodovia ficou parcialmente interditado para atendimento das vítimas, remoção dos veículos e realização da perícia. As autoridades investigam as causas da colisão. Fonte: Assessorias

Polícia cumpre mandado de prisão em Carlópolis

Equipes da Polícia Militar apoiaram a Polícia Judiciária no cumprimento de um mandado de prisão em Carlópolis na manhã de quinta-feira (27). A abordagem foi realizada na residência de familiares do indivíduo procurado, onde os policiais localizaram o alvo e efetivaram a prisão conforme determinação judicial. A operação contou com a participação da equipe CPU e de policiais destacados do município de Ribeirão Claro. Segundo a PM, a ação transcorreu de forma tranquila, sem qualquer resistência ou incidente. Após o cumprimento da ordem judicial, o registro da ocorrência foi elaborado para fins legais. As corporações destacaram que a atuação integrada entre as forças de segurança reforça o compromisso com o cumprimento das decisões da Justiça e o fortalecimento das ações de segurança pública na região. Fonte: Assessoria  

Seccional de Polícia de Avaré deflagra Operação Big Mobile IV em toda a região

Ação resulta em apreensão de celular, abertura de investigação e orientações a comerciantes A Delegacia Seccional de Polícia de Avaré, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e das unidades territoriais distribuídas pelos municípios de sua circunscrição, deflagrou, na quarta-feira, dia 26/11, a Operação Big Mobile – Fase IV, ação coordenada pela Polícia Civil em todo o Estado de São Paulo e voltada à recuperação de aparelhos celulares furtados ou roubados e à devolução a seus legítimos proprietários. A operação foi iniciada de manhã e mobilizou equipes em toda a área de abrangência da Seccional, que compreende 17 municípios, com o objetivo de fiscalizar lojas, assistências técnicas e estabelecimentos comerciais que realizam consertos, manutenção ou comercialização de peças de aparelhos celulares. Durante a ação, os policiais civis realizaram vistorias minuciosas nos pontos previamente mapeados, examinando a procedência de aparelhos, carcaças e componentes eletrônicos. Em Paranapanema, a equipe da Delegacia esteve em uma loja local, onde foram analisados 40 aparelhos celulares, todos regularizados. Também foram realizadas diligências nos municípios de Avaré — com mais de uma dezena de estabelecimentos vistoriados —, Águas de Santa Bárbara, Piraju (onde nove estabelecimentos foram fiscalizados), Manduri (com seis estabelecimentos vistoriados), Itaí, Cerqueira César, Barão de Antonina, Fartura, Taguaí e Itaporanga. Neste último, foi apreendido um aparelho celular com registro de furto ocorrido em 20/09/2024. O proprietário da loja onde o aparelho foi encontrado relatou que o item havia sido deixado para conserto em junho de 2025 e jamais foi retirado, fornecendo à equipe os dados do responsável pelo serviço, que passará a ser investigado pela Polícia Civil de Itaporanga. O fato foi devidamente formalizado em boletim de ocorrência na Delegacia de Itaporanga e o celular já foi restituído à legítima proprietária. Segundo os responsáveis pela operação, todos os proprietários dos estabelecimentos fiscalizados receberam orientações técnicas sobre como proceder em casos de suspeita quanto à procedência de aparelhos recebidos de clientes, devendo comunicar prontamente a Polícia Civil. A Operação Big Mobile IV integra um conjunto de iniciativas da Polícia Civil voltadas ao combate ao comércio irregular de celulares e à desarticulação de cadeias criminosas relacionadas ao furto, roubo, receptação e desmontagem clandestina de aparelhos. A Delegacia Seccional de Polícia de Avaré destaca que ações dessa natureza reforçam o compromisso da instituição com a segurança pública na região, a proteção do patrimônio dos cidadãos e o enfrentamento sistemático às práticas delituosas que alimentam o mercado ilegal de dispositivos móveis. Fonte: Polícia Civil

TCE-PR anula licitações em Carlópolis e veta exigência de alvará na habilitação

Tribunal afirma que pedido do documento só é válido na contratação e reforça necessidade de transparência nos editais O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou a anulação de duas licitações do Município de Carlópolis e classificou como irregular a exigência de alvará de funcionamento de empresas participantes na fase de habilitação. A decisão, que ainda cabe recurso, estabelece que o documento só pode ser solicitado no momento da assinatura do contrato, desde que haja justificativa legal específica. O caso foi julgado a partir de uma Representação da Lei de Licitações apresentada pela empresa ADM Construtora Civil e Pavimentadora Ltda., que apontou supostas irregularidades nas concorrências eletrônicas nº 10/2024 e nº 11/2024, destinadas à implantação de praças nos bairros Bela Vista e Maquito. Juntos, os contratos somavam R$ 661 mil. O TCE-PR fixou prazo de 30 dias, após o trânsito em julgado, para que o município anule integralmente os certames. Também recomendou que a Prefeitura deixe de exigir alvará como critério de habilitação e publique amplamente todos os atos relacionados a processos licitatórios, tanto em meios oficiais quanto na plataforma eletrônica utilizada.   Possível descumprimento da lei e falta de publicidade O Tribunal chamou atenção ainda para a ausência de publicações em jornal impresso, o que pode representar descumprimento da Lei 14.133/2021. A legislação determina que extratos de editais sejam divulgados em jornal diário de grande circulação, além da publicação digital no portal oficial do município. Tanto o TCE-PR quanto a Advocacia-Geral da União (AGU) reforçam que o meio eletrônico não substitui o impresso. Segundo o entendimento das instituições, a versão física assegura maior autenticidade, acesso amplo à informação e prevenção de fraudes documentais.   Motivos das inabilitações e questionamentos A empresa denunciante afirmou ter sido inabilitada por não apresentar o alvará de funcionamento, embora o documento estivesse disponível no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), conforme previsto no edital. Após recurso, chegou a ter a habilitação restabelecida, mas foi novamente impedida de prosseguir, desta vez pela ausência de planilha de composição de preços. A análise só não avançou devido à concessão de medida cautelar pelo TCE-PR. No caso da concorrência nº 11/2024, a construtora também foi desclassificada por não comprovar capacidade técnica mínima de 360 m² de plantio de grama, apresentando apenas 62 m². A empresa argumentou que realizou outros serviços de maior complexidade, como assentamento de paver e meio-fio, mas o município manteve a decisão. Segundo o processo, outra concorrente com situação similar foi habilitada, o que indicaria tratamento desigual.   Análise do relator e decisão O relator do processo, conselheiro Durval Amaral, destacou que a exigência de alvará na habilitação extrapola os limites legais e citou jurisprudência do TCE-PR e do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, a apresentação do documento só é permitida no momento da contratação e mediante justificativa fundamentada. Sobre a capacidade técnica e as planilhas de preços, Amaral apontou inconsistências e diferença de tratamento entre as empresas concorrentes, o que comprometeria a transparência e a lisura dos processos. O voto pelo cancelamento das licitações foi aprovado por unanimidade na Sessão de Plenário Virtual nº 18/25, concluída em 25 de setembro. A decisão consta no Acórdão nº 2.704/25 – Tribunal Pleno, divulgado na edição nº 3.543 do Diário Eletrônico do TCE-PR, de 8 de outubro. Fonte: JCN

Vereador cobra uso adequado da rodoviária em Carlópolis

Parlamentar critica ocupação administrativa do espaço e aponta falta de estrutura para passageiros A utilização da rodoviária municipal e a ausência de estrutura pública de transporte foram temas centrais de um discurso do vereador Bruno Ribeiro Alves, popularmente conhecido por Bruno BarberShop (PP) durante a última sessão da Câmara Municipal. O parlamentar afirmou que o espaço, apesar de ter sido construído para atender passageiros, vem sendo utilizado por secretarias e setores administrativos da prefeitura. Segundo Bruno, a situação representa “falta de respeito com o povo de Carlópolis”. Em seu pronunciamento, o vereador lembrou que, no início da atual gestão, esteve no local com os vereadores Elton e Pezão para registrar, por meio de vídeo, que a rodoviária permanecia sem operação regular de ônibus, mesmo após anos de sua inauguração. Ele classificou o cenário como “vergonhoso”. O vereador citou ainda que moradores dependem de deslocamentos diários para cidades da região, como Ribeirão Claro, Joaquim Távora, Santo Antônio da Platina, Fartura, Siqueira Campos e Jacarezinho, sem contar com estrutura pública adequada para embarque e desembarque. Segundo ele, a rodoviária poderia cumprir esse papel, caso estivesse em funcionamento. Bruno também afirmou sentir “vergonha” pela falta de utilização do equipamento público e pediu que a administração municipal reveja a situação em 2026. “Espero que o respeito volte e que Carlópolis seja tratada com dignidade”, declarou. Fonte: Câmara

Goiaba de Carlópolis chega à Europa em exportação direta inédita da COAC

O primeiro lote de goiaba de Carlópolis exportado diretamente pela Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (COAC) chegou à Europa nesta quinta-feira (20), marcando um avanço significativo para a fruticultura do Norte Pioneiro. A remessa, composta por 420 quilos de fruta fresca enviada por via aérea, representa a primeira operação internacional da cooperativa sem intermediá­rios. Segundo a COAC, o valor pago pelo produto foi três vezes superior ao preço médio praticado no mercado interno. Por cláusula contratual, o país de destino não foi divulgado. A exportação direta é considerada um marco para os produtores, por reduzir custos e ampliar a margem financeira, reforçando a estratégia de internacionalização da cooperativa. Ainda assim, a COAC afirma que permanece aberta a negociações futuras com traders. A goiaba de Carlópolis possui Indicação Geográfica (IG) e certificação GlobalGAP, atendendo a padrões rigorosos de qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade exigidos pelos mercados europeus. Para o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Eduardo Brandão, a operação demonstra o potencial de expansão do setor. Ele acompanha o desenvolvimento da cooperativa desde 2017, quando a fruta foi apresentada na feira Fruit Attraction, em Madri. Brandão avalia que a venda direta tende a elevar o lucro dos produtores e estimular o aumento das áreas cultivadas na região. A presidente da COAC, Inês Yumiko Sasaki, destacou que a exportação direta reduz o tempo de transporte e garante ao consumidor final uma fruta mais fresca. Também participante da negociação, o diretor da empresa Xportare, Júnior Silveira, ressaltou que a cooperativa cumpriu, em pouco mais de um mês, todas as exigências feitas pelos compradores durante a Fruit Attraction deste ano. De acordo com Silveira, a COAC atende aos requisitos fitossanitários, normas de segurança e documentação exigidos pela União Europeia. O consultor do Sebrae/PR, Odemir Capello, reforça que o resultado é fruto de anos de trabalho conjunto entre instituições públicas e produtores locais. Desde 2015, ações realizadas com apoio da prefeitura, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) e do IDR-Paraná vêm contribuindo para a capacitação da cadeia produtiva e a melhoria da qualidade da fruta. A certificação GlobalGAP assegura boas práticas agrícolas e sustentabilidade, enquanto a Indicação Geográfica valoriza a origem e destaca características específicas da goiaba de Carlópolis. O rótulo “zero resíduo”, que indica níveis mínimos ou inexistentes de defensivos, também atende às exigências do mercado europeu. Para garantir oferta contínua ao longo do ano, a cooperativa utiliza a técnica de poda escalonada, que divide a frutificação em etapas. A goiaba de Carlópolis já era exportada desde 2020 por meio de traders. Entre 2020 e 2024, mais de 340 toneladas foram enviadas ao exterior, com a Europa como principal destino. A diferença, agora, está na negociação direta com os compradores, o que, segundo a cooperativa, amplia a rentabilidade e permite maior adaptação às demandas específicas de cada mercado. Fonte: COAC